É mais fácil ser igual. É simples. Mas quando se decide seguir o coração, ainda que o caminho apresente obstáculos, tudo passa a fazer sentido!

terça-feira, 23 de março de 2010

Sonhos

Sonhos são assim. Fazem parte de nós.
São compostos do mesmo óleo que ajuda a girar essa imensa engrenagem chamada VIDA.
Sonhos são feitos de lágrimas... E de risos.
São feitos de alegrias e de tristezas.
Sonhos tem muita coisa a ver com histórias.
Sonhos são feitos de persistência e de determinação. Muitas vezes são compostos de perseverança também.
Sonhos de verdade, precisam saber ficar guardados um certo tempo e merecem uma verdadeira festa quando se materializam.
Quando um sonho nasce, uma estrela brilha.
Sonhos são a luz que iluminam o fim do túnel, quando todas as lâmpadas da estrada queimam.
Nascem sozinhos, mas fazem mais sentido compartilhados.
Os sonhos de verdade fazem as lágrimas secarem e dão alívio para o coração.
Trazem força, criam coragem, ainda que o coração esteja sangrando.
Sonhos vão além das pessoas, mas precisam delas para chegarem até aqui. Na incrível Jornada na Terra!
O Universo inteiro conspira por eles e para eles.
Sonhos são feitos de força.
Mas, sobretudo, feitos de AMOR!

sexta-feira, 19 de março de 2010

Dormindo


Shhhhh!!!!!!! Não faça barulho! Vou descansar...
Mas fique à vontade para entrar...
Já, já eu volto... Com energias novas...
Fiquem tranquilas...
Os sonhos que eu tiver...
Vou contar!!!!!

quinta-feira, 18 de março de 2010

Um dia "daqueles"

Hoje é um daqueles dias em que a gente acorda atrasada, põe a primeira roupa que encontra pela frente para depois se achar feia o dia inteiro. Tomei café com meu amor, e tudo ia bem até eu olhar para o relógio e perceber que estava na hora de estar sentadinha na minha mesa lendo meus e-mails e começando mais um dia de trabalho (E quanto trabalho!).
Essa semana está se arrastando, parece que não vai passar nunca. Depois de um fim de semana em Angra (pelo trabalho) emendar a semana deu a sensação de que não paramos de trabalhar e deixou o corpo cansado. A mente, então, nem se fala!
Acho que é esse o problema.
Minha mente está cansada, precisa de férias.
Cansada de pensar, de criar soluções, de compartilhar idéias.
Cansada de olhar a luz no fim do túnel e se agarrar à ela como se nenhuma outra luz, no mundo, pudesse existir.
Ando cansada, mesmo. Cansada do vento, mas quando ele falta, fico cansada do calor também. Esse calor que dá a impressão de que vamos cozinhar.
Cansada de cumprir as normas e seguir as regras. Cansada das regras! Da rotina, desse dia a dia que parece ser igual (mesmo não sendo MESMO) ao dia anterior.
Deu vontade de ser criança de novo. E não ter chefe, nem demandas, nem contas para pagar e nem matéria para estudar ou trabalho para entregar na faculdade. Vontade de pensar em doces com aquela inocência especial que faz todo cahorro quente virar jantar especial.
Deu vontade de esquecer a dieta (Por que DIETA????) e entrar milagrosamente naquela calça que eu tenho certeza que encolheu...
Ando cansada das chuvas, do silêncio, dos gritos. Cansada dos sonhos que teimam em NÃO virar realidade. Cansada de ter que sorrir, ser forte, corajosa e dar conta de mais um treinamento (ou desafio, como preferir) de mais um dia, de mais uma noite sem vento, de mais um fim de semana que, de tão cansada, não consigo sair de casa.
Cansada de ver a caixa de e-mails lotando com solicitações que outras pessoas poderiam fazer, mas são endereçadas  A MIM.
Como entender tudo isso? Como vencer esse cansaço? Como dizer para minha mente que uma noite é NADA diante do tempo que ela precisa ficar em PAUSE?
Fazer o que? Tem que ser assim. Então que seja.
Que seja o melhor que o meu cansaço pode fazer nesse momento.


PS* Depois de escrever isso, bateu um cansaaaaaaço....

domingo, 7 de março de 2010

Santa Tereza

Ontem eu e meu amor saímos da rotina.
Fomos, com mais dois casais de amigas até Santa Tereza de bondinho.
Uma delícia estar lá e quebrar um pouquinho essa rotina que se instalou nos últimos tempos por conta de alguns problemas familiares. Como tenho me dedicado ao livro (É pessoal, estou escrevendo romance homossexual, mas depois falo mais sobre isso, rs) e me dividindo entre o trabalho e a mais nova facul, acabo tendo pouco tempo para curtir com meu amor. Acordamos cedo, enfrentamos uma fila imensa no bondinho e no bar do Mineiro (O Rio de Janeiro inteiro teve a mesma idéia que nós, rs) para saborear o famoso pastel de feijoada e um maravilhoso Tutu à mineira. Estava perfieto, mas choveu (na verdade o céu desabou) e nos abrigamos em um outro bar para esperar a chuva passar.
Entre Uma long Neck de Devassa Black e uma Caipivodka de Morango colocamos o papo em dia com pessoas muito especiais. Já há algum tempo não nos encontrávamos e estar perto foi muito gostoso.
Depois que a chuva passou descemos de ônibus e paramos na nossa querida Sinuca da Lapa para finalizar a noite. Metade das meninas jogando sinuca com meu amor e a outra metade comigo conversando mais um pouquinho (Ô papo que não acaba nunca!) com direito a ataque de ciúmes da Marcinha Onça e muitas, muitas gargalhadas.
O sábado foi assim, com essa magia que acompanha a simplicidade e a companhia de pessoas especiais.
Deu para recarregar as baterias, dar boas risadas, tirar muitas fotos (coisa que eu QUASE não gosto) e matar um pouquinho da saudade que fica acumulada com essa correria doida diária.
Mas, sem problemas... O ano é feito de váááááários finais de semana, mesmo. Em muitos deles estaremos juntas de novo, curtindo, como sempre.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Chuvinha chata

Hoje está chovendo bastante. Na verdade, essa chuva vem se estendendo já há alguns dias.

Temos enfrentado dias quentes, não é? Acho que é por isso que os trovões acompanham as gotas.

Eu gosto da chuva, desse clima de romantismo que ela carrega. Essa desculpa gostosa para ficar mais tempo debaixo das cobertas, agarradinhas...

Diferente da noite, que me inspira, a chuva sempre me fez pensar. Ela tem esse ar mesmo de reflexão, de pausa.

Vivemos correndo, não é? Com essa sensação de que os dias deveriam ter 30 horas para conseguirmos dar conta de todos os nossos compromissos e responsabilidades porque nunca cumprimos tudo aquilo que a agenda acusa no início do dia.

Quando percebemos, esquecemos de ligar para aquele amigo que está precisando, para a família só para perguntar se está tudo bem, esquecemos de dizer "Eu te amo" uma vez mais (na verdade, nunca é demais).

Às vezes, o esquecimento ultrapassa a barreira das palavras e atinge os gestos.

Estamos tão cansados que esquecemos de dar mais um abraço, estender as mãos, nos olhar no espelho com mais calma, diferente de todas as vezes que nos olhamos pela manhã, saindo de casa apressados.

Aí percebemos que o tempo passa e, assim com as chuvas, deixa as marcas de suas transformações. Não somos mais aquelas crianças que acreditavam em histórias, mas temos nossa própria história para contar.

Uma história repletas de dias corridas, de relógios atrasados, de sonos acumulados e sonhos imensos. De amores possíveis (ou não) e de muita coragem.

História escrita com risos, com lágrimas e com esperança.
Já ouviu o ditado? "Não vai durar uma chuva"

Já passamos por várias, já não nos assusta os trovões.

Já sabemos fechar os olhos para escutar a água caindo, como melodia.

Já aprendemos a dançar.